As proteínas do soro do leite são extraídas da porção aquosa do leite, gerada durante o processo de fabricação do queijo, onde são mantidos os peptídios do soro constituídos por: beta-lactoglobulina, alfa-lactoalbumina, albumina do soro bovino, imunoglobulinas e glicomacropeptídeos.
Durante décadas, essa parte do leite foi dispensada pela indústria de alimentos. Somente a partir da década de 70, os cientistas passaram a estudar as propriedades dessas proteínas.
Em 1971, o Dr. Paavo Airola, descreveu-as como parte importante no tratamento e prevenção de flatulências, prisão de ventre e putrefação intestinal. Atletas, praticantes de atividades físicas, pessoas fisicamente ativas e até mesmo portadores de doenças, vêm procurando benefícios nessa fonte protéica.
Evidências recentes sustentam a teoria de que as proteínas do leite - incluindo as proteínas do soro - além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como agentes antimicrobianos, antihipertensivos, reguladores da função imune, assim como os fatores de crescimento.
As proteínas do soro de leite (Whey Protein) são altamente digeríveis e rapidamente absorvidas pelo organismo, estimulando a síntese de proteínas sanguíneas e teciduais a tal ponto, que alguns pesquisadores classificaram essas proteínas como proteínas de metabolização rápida “fast metabolizing proteins”, muito adequadas para situações de estresses metabólicos em que a reposição de proteínas no organismo se torna emergencial.
Do ponto de vista nutricional, essas proteínas apresentam um excelente perfil de aminoácidos essenciais os quais nosso organismo não produz, tais como: triptofano, cisteína, lisina, leucina, isoleucina e valina; sendo estes três últimos, conhecidos como aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) que favorecem o anabolismo, assim como a redução do catabolismo protéico, favorecendo o ganho de força muscular e reduzindo a perda de massa muscular durante a perda de peso.